sábado, 19 de agosto de 2017

O Sagrado Falo (louvação ao monumento vivo)





Alavancado do atrator telúrico,
Emerso rígido do caldo caos,
Arranhador dos céus e da treva
Antes informe, agora arte
Enobrecida, cantante
Ao fulgir do símbolo vivificante
Dos interiores adormecidos,
Agora vivos ao tamanho impulso:
Celeste siderito ideomoldado,
Sideral rochedo sagrado – amado!
És baluarte da emenda mágica,
Soldado soldador do substancioso
De nossas sociedades desacorçoadas!

Pesado e grave, impões assombro,
Mas extasias teus fiéis idólatras.
Sempre fecundas corações e almas
De gerações por ti mesmo geradas.
Enamorado das grandes belezas,
És a certeza de nossa permanência
Na virtude, e nas virtuosas instâncias
Que te circundam, servem
E elevam.

Elevemos sempre nosso maior báculo,
Magno colosso sobre os tempos rústicos.
Bendito templo, fortaleza,
Compleição ilesa
De megalítico memorial totêmico –
O Sinal e o Revelado
Em glória ansiada,
A própria Divindade objetivada!








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