segunda-feira, 2 de abril de 2018

Da água e do Espírito





Eu sou saída lisa, escorregue sem medo.
Estou no limite do apego, transmute-se em mim.
Saio com meu pequeno ser, avançamos de mãos dadas
como almas sorridentes, únicas.

Nade, meu rebento de memórias.
Invada o cercado de seu consolo.
A glória ao luzir do êmbolo lácteo;
iluminado, o memento.

Manhãs tecnológicas cortam a canção,
calam a emoção urgida pelos sós.
O amor pediu pelos novos sons:
é assim que, inevitavelmente, você se apegará,
àquilo que reconhece
e entristece
e envelhece
e rejuvenesce
sem palavras além do pranto-cor.








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